quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Estudo inédito do IBGE mostra as mudanças na cobertura e uso da terra e aponta redução nas pastagens naturais e florestas

Entre 2000 e 2010, a proporção de diminuição da vegetação florestal (-7,2% ou 254.200 km2) foi equivalente à perda na área de pastagem natural (-7,7% ou 158.700km2). Diferentemente do período de comparação anterior, de 2010 para 2012 a perda percentual de área de pastagem natural (-7,8% ou 149.670 km2) foi quatro vezes maior que a área de vegetação florestal (1,8% ou 59.230 km2). 

Considerando todo o período (2000 a 2012), o maior incremento foi observado nas pastagens plantadas (336.240 km2 ou 54,4%), seguido das áreas agrícolas (117.440 km2 ou 29,4%). As pastagens naturais foram os ambientes que mais perderam cobertura (-308.410 km2 ou -14,8%), embora em termos absolutos as vegetações florestais também tenham apresentado grande redução (-313.450 km2 ou -8,9%).
Nas áreas florestais, entre 2000 e 2010, a expansão agrícola foi o processo predominante, respondendo por 65% (236.600 km²) do desflorestamento, seguido pela expansão das pastagens plantadas (35% ou 127.200km²). Nas pastagens naturais, tanto a expansão agrícola (89.500 km2) quanto a expansão das pastagens plantadas (89.780 km2) foram responsáveis pela redução da cobertura, já que cada um dos processos apresentou taxa de 48%.
No período 2010-2012, a expansão agrícola novamente foi a responsável pela maior parte do desflorestamento (68% ou 77.520 km2), seguido pela expansão das pastagens plantadas (28% ou 32.120 km2). Estes dois processos também foram os principais responsáveis pela redução das pastagens naturais, sendo que a expansão agrícola respondeu por 65% (101.710 km2) desta alteração, contra os 48% do período anterior, o que representa um incremento significativo. A expansão de pastagem plantada foi responsável por apenas 32% (50.240 km2) da retração das pastagens naturais.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

2º Anos - Trabalho sobre a Usina Belo Monte



A revista Carta Capital fez uma reportagem com alguns detalhes sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, e você consegue ler AQUI para fazer seu trabalho.




Estrutura do Trabalho



Capa

Tema (Usina Hidrelétrica de Belo Monte)


Contra Capa

- Nome da Escola 
- Nome do Aluno e Ano
- Nome do professor e Disciplina
- Jardim/MS - 2015

Introdução

Escreva um breve texto sobre o que irá tratar no trabalho.

Desenvolvimento

Irá tratar sobre a polêmica construção da Usina de Belo Monte. Localização, tempo de construção, gastos, problemas sociais e ambientais.

Conclusão

Sobre o olhar de especialistas abordado no texto e no flash, construa o sua conclusão sobre o assunto.


Referências
Colocar o flash e o texto da revista Carta Capital como referências. E caso consulte outra fonte mencione em seu trabalho.


Valor - 5,0.

Entrega: 05/11/2015 ( 2º C)
                06/11/2015 ( 2º A, B eD)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Atividade Avaliativa para os 1º A, B e C - Valor:5,0



Estrutura da Trabalho:

* Capa:

- Tema ( Calendário Agrícola)


* Contra Capa

- Nome da Escola e Ano
- Nome do Aluno
- Nome do Professor e Disciplina
- Jardim/MS - 2015

* Introdução sobre o trabalho

- Realize uma pesquisa em livros, revistas, sites ou jornais e escreva nesta introdução sobre o cenário da agricultura no Brasil - fatos históricos e atuais.


* Desenvolvimento do trabalho

- Relate em um texto, gráfico ou tabela TODAS as culturas praticadas no Brasil e sua localização,

Exemplo: 


- Em seguida, escolha DUAS culturas praticadas no Brasil e descreva em quais estados são praticadas, período de plantio, período de colheita e inúmeras informações contidas no material "Calendário Agrícola" sobre as culturas escolhidas.


* Referências

- Além do material digital "Calendário Agrícola". Se utilizar outra fonte relacione em seu trabalho.

Exemplos:

Disponível em: http://www.fazendasanfrancisco.tur.br/. Acessado em 19/09/2015.



* Entrega: 04/11/2015.

UM BRASIL DE SABORES


Fonte: http://www.fundacaobunge.org.br/


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Por que o norte encheu e o sudeste secou? Pedro Hamdan

1. Umidade do mar O sol evapora a água do mar. Esse vapor é atraído para o continente pela baixa pressão atmosférica da floresta e vira chuva sobre a Amazônia. 

2. A floresta atua As árvores amazônicas absorvem parte da água da chuva e bombeiam à atmosfera ainda mais água em seu processo de transpiração. O fluxo de vapor ganha volume. 

3. Paredão rochoso O vento leva as nuvens e o vapor de água da floresta como um rio voador em direção aos Andes, mas ele não consegue ultrapassar a cordilheira e ruma para o centro-sul do país. 

4. Bolha quente 
No centro-sul, a massa de ar quente no verão tem barrado o ar úmido do norte do país e as frentes frias que vêm do sul. Resultado: chove bem menos que o esperado.



Fonte_
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/norte-encheu-sudeste-secou-mudanca-climatica-835905.shtml

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Eclipses: Solar e Lunar



BORA PRA MARTE!!!

Existência de água em Marte aumenta chances do planeta suportar vida, dizem cientistas

Porções da superfície de Marte registradas pela Nasa© REUTERS/NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona Porções da superfície de Marte registradas pela NasaÁgua salgada flui durante os meses de verão em Marte, elevando as possibilidades de que o planeta, há muito considerado árido, pode suportar vida atualmente, disseram nesta segunda-feira cientistas que analisaram dados de uma espaçonave da Nasa.
Embora a fonte e a composição química da água marciana sejam desconhecidas, a descoberta vai mudar o pensamento dos cientistas sobre se o planeta mais parecido com a Terra no Sistema Solar abriga vida microbiana embaixo de sua crosta radioativa.
"Isso sugere que seria possível para a vida estar em Marte hoje", disse John Grunsfeld, administrador associado da Nasa para as ciências, a jornalistas ao discutir o estudo publicado na revista científica Nature Geoscience.
"Marte não é o planeta seco e árido que nós pensávamos no passado. Sob certas circunstâncias, a água líquida é encontrada em Marte", disse Jim Green, diretor da agência para ciência planetária.
Mas a Nasa não vai correr para buscar a fonte dos recém-descobertos resíduos de água salgada para procurar possíveis formas de vida tão já.
"Se eu fosse um micróbio em Marte, eu provavelmente não viveria perto de um desses locais. Eu iria querer viver mais ao norte ou ao sul, bem abaixo da superfície e onde há mais de água fresca glacial. Apenas suspeitamos que esses lugares existem, e temos algumas evidências científicas de que existem", disse Grunsfeld.
A descoberta de água foi feita quando cientistas desenvolveram uma nova técnica para analisar mapas químicos da superfície de Marte obtidos pela espaçonave da Nasa Mars Reconnaissance Orbiter.
Esses mapas encontraram indicadores de sais que só se formam na presença de água em canais estreitos feitos em paredes de penhascos ao longo da região equatorial do planeta.
Esses declives, reportados pela primeira vez em 2011, aparecem durante os quentes meses de verão em Marte, então desaparecem quando as temperaturas caem. Algo similar acontece com as digitais químicas de minerais, mostrou o novo estudo.
Cientistas suspeitavam que essas marcas, conhecidas como RSL, se formaram pelo fluxo de água, mas não tinham anteriormente conseguido fazer as medições.
"Eu achava que não havia esperança", disse Lujendra Ojha, principal autora do estudo, à Reuters.
A Mars Reconnaissance Orbiter tira suas medidas durante a parte mais quente do dia marciano, então os cientistas acreditam que qualquer vestígio de água, ou digitais de minerais hidratados, teriam evaporado.
Além disso, os instrumentos quimicamente sensíveis da espaçonave não conseguem abrigar detalhes tão pequenos quanto os dos canais estreitos, que tipicamente tem largura menor que 5 metros.
Mas Ojha e seus colegas criaram um programa que consegue analisar pixels individuais. Esses dados foram correlacionados com imagens de alta resolução dos canais. Cientistas se concentraram nos canais mais largos e determinaram uma compatibilidade de 100 por cento entre sua localização e a detecção de sais hidratados.
Ainda não se sabe se os minerais estão absorvendo vapor d'água diretamente da fina atmosfera marciana, ou se há uma fonte de gelo embaixo da superfície.Independentemente da fonte, a perspectiva de água líquida, mesmo que sazonalmente, gera a intrigante probabilidade de que Marte, presumivelmente um planeta gelado e sem vida, possa suportar vida atualmente.
O cientista Alfred McEwen, da Universidade do Arizona, no entanto, afirma que muito mais informação sobre a composição química da água marciana é necessária para se fazer tal avaliação.
"Não é necessariamente habitável só porque tem água, pelo menos não para organismos terrestres", disse ele.
A perspectiva da existência de água, mesmo que extremamente salgada, também tem implicações para futuras missões de humanos para Marte. A Nasa quer enviar astronautas norte-americanos para o planeta em meados da década de 2030.
"Marte tem recursos que são úteis para futuros viajantes", disse Grunsfeld. "A água é realmente crucial, porque precisamos de água para beber, oxigênio para respirar."
A água também pode ser dividida em moléculas de hidrogênio e oxigênio para produzir combustíveis para foguetes, necessários para trazer os astronautas de volta para a Terra.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Religiões da Ásia - Hinduismo, Islamismo e Budismo

Alunos do 9° Ano "C", segue abaixo os textos sobre as "Religiões da Ásia" para lerem e os exercícios valendo nota para quarta-feira (02/09/2015).






quinta-feira, 30 de julho de 2015

Mato Grosso do Sul é o mais novo participante do Qualiágua




                                                          Zig Koch / Banco de Imagens ANA

Brasília (DF) - Nesta terça-feira, 7 de julho, Mato Grosso do Sul se tornou o sexto estado a aderir ao Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água (Qualiágua), que busca estimular a padronização dos métodos de coleta de amostras, parâmetros verificados, frequência das análises e divulgação dos dados em escala nacional. O acordo assinado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo estado terá vigência até 31 de dezembro de 2020, segundo publicação no Diário Oficial da União de hoje. Já integram o Qualiágua: Minas Gerais, Paraná, Tocantins, Rio Grande do Norte e Alagoas. A adesão ao Programa é voluntária.

Em Mato Grosso do Sul, o órgão definido para executar as ações do Qualiágua é o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). A instituição receberá R$ 1,1 mil por ponto monitorado e com dados divulgados no estado, conforme o acordo de cooperação assinado com a ANA. No Imasul, a execução do programa é de responsabilidade da Unidade de Laboratório (Unilab), da Gerência de Controle e Fiscalização.

Com orçamento de aproximadamente R$ 15 milhões, o Qualiágua também tem o objetivo de promover a implementação da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade de Água (RNQA) em todo o País. Os recursos da premiação pela divulgação dos dados serão repassados duas vezes por ano mediante o cumprimento das metas de monitoramento e divulgação de dados, que levarão em consideração vários aspectos, como: o percentual de pontos da RNQA operados pelo estado, o número de parâmetros avaliados e o percentual de pontos operados com medição de vazão simultânea – este último para análise da carga de poluentes na água. Estas metas serão pactuadas entre a ANA e as instituições participantes.

Com adesão voluntária, o Programa parte do pressuposto que os dados de qualidade da água são importantes para diversos públicos, como: gestores públicos, pesquisadores, estudantes, empresas. Os parâmetros mínimos a serem coletados nos pontos de monitoramento envolvem aspectos físico-químicos (transparência, temperatura da água, oxigênio dissolvido, pH e Demanda Bioquímica de Oxigênio, por exemplo), microbiológicos (coliformes), biológicos (clorofila e fitoplâncton) e de nutrientes (relacionados a fósforo e nitrogênio).

RNQA
Criada em 2013, a Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade da Água propõe a padronização dos dados coletados, dos procedimentos de coleta e da análise laboratorial dos parâmetros qualitativos para que seja possível comparar as informações obtidas nas diferentes unidades da Federação. A meta é que até dezembro de 2020 todos os estados e o DF contem com um total de 4.450 pontos de monitoramento, dos quais 1.817 já estão em operação. Todos os dados obtidos pela RNQA serão armazenados no Sistema de Informações Hidrológicas (HidroWeb), da ANA, e serão integrados e divulgados através do Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos (Snirh).

Nos últimos dois anos, a Agência investiu cerca de R$ 12 milhões em equipamentos de campo cedidos ao DF e a 15 estados (AL, BA, CE, ES, GO, MG, MT, MS, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SP), que fazem parte dos dois grupos das unidades da Federação que já realizam o monitoramento qualitativo. Prevista para o primeiro semestre de 2016, a próxima etapa de envio de materiais será para os estados que não possuem rede de monitoramento. Entre os equipamentos, estão: medidores acústicos de vazão, sondas multiparamétricas de qualidade de água, materiais para análises de laboratório, caminhonetes 4x4 com baú adaptado e barcos com motor de popa.



Fonte:Raylton Alves - Ascom/ANA

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Estudo sobre vulcões ativos realizado pelos estudantes do 6° ano

Os alunos do 6° ano realizaram a confecção de uma maquete de um vulcão ativo, cartazes informativos e apresentação do trabalho para os estudantes do 6° A e B. O PIBID foi essencial para a realização dessa atividade - acadêmicas Cleusa e Leiliane - foram as responsáveis por essa empreitada, PARABÉNS aos envolvidos. 








terça-feira, 30 de junho de 2015

Filme - Carbono e metano na Amazônia


Dependendo do ano, até 70% das emissões brasileiras de gases de efeito estufa se devem ao desmatamento de florestas. É disso que está fugindo a Floresta, o mais antigo Espírito da Mata. Ele vem pedir abrigo na Eternidade, a casa de Carbono e Metano. Mas as duas moléculas - os principais gases de efeito estufa da atmosfera - lhe negam asilo! E decidem avisar pessoalmente os seres da floresta que não se atrevam a invadir a Eternidade. Nessa história que mescla documentário e ficção, você vai conhecer as mais recentes descobertas sobre o papel da Amazônia no clima mundial. E entender, com o Carbono e o Metano, a beleza e a complexidade de se equilibrar meio ambiente, economia, e sociedade - a chamada Sustentabilidade.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Atividade para os 1º Anos - Conferências mundiais sobre o Meio Ambiente

Conferência de Estocolmo

Em 1972, foi realizada a Conferência de Estocolmo  com o objetivo de conscientizar a sociedade a melhorar a relação com o meio ambiente e assim atender as necessidades da população presente sem comprometer as gerações futuras.

A conferência das Nações Unidas que aconteceu na capital da Suécia, Estocolmo, foi a primeira atitude mundial a tentar preservar o meio ambiente.

Naquela época acreditava-se que o meio ambiente era uma fonte inesgotável e a relação homem com a natureza era desigual. De um lado os seres humanos gananciosos tentando satisfazer seus desejos de conforto e consumo; do outro, a natureza com toda a sua riqueza e exuberância, sendo a fonte principal para as ações dos homens.

O que torna isso um problema é o desenvolvimento sem limites realizado pelo homem em prol de seus objetivos, gerando prejuízos para o meio ambiente.

Com a conferência de Estocolmo, esse pensamento foi modificado e problemas como secamento de rios e lagos, ilhas de calor e efeito da inversão térmica, causou alerta mundial. A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu então lançar a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente.

A reação dos países foram diversas. Os Estados Unidos da América foi o primeiro a se dispor a reduzir a poluição na natureza. Decidiram reduzir por um tempo com as atividades industriais. O país contou com a liderança do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Neste instituto foram feitos estudos sobres as condições da natureza, denominado "desenvolvimento zero".
Países subdesenvolvidos não aprovaram as decisões de reduzir as atividades industriais, pelo fato de terem a base econômica focada na industrialização. Surgiu então, o "Desenvolvimento a qualquer custo" defendido pelas nações subdesenvolvidas.

Foram abordados diversos temas na conferência de Estocolmo. Estavam presentes nas discussões mais de 400 instituições governamentais e não governamentais e teve participação de 113 países.
Essa conferência foi de extrema importância para controlar o uso dos recursos naturais pelo homem, e lembrar que grande parte destes recursos além de não serem renováveis, quando removidos da natureza em grandes quantidades, deixa uma lacuna, ás vezes irreversível, cujas consequências virão e serão sentidas nas gerações futuras.

Referências Bibliográficas:
AGUIAR, Roberto A. Ramos de. Direito do meio ambiente e participação popular. Brasília: IBAMA, 1994.

ECO-92

O evento para debate ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O evento, que ficou conhecido como ECO-92 ou Rio-92, fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados, e elaborou documentos importantes que continuam sendo referência para as discussões ambientais.


Diferentemente da Conferência de Estocolmo, a Eco-92 teve um caráter especial em razão da presença maciça de inúmeros chefes de Estado, demonstrando assim a importância da questão ambiental no início dos anos 90. Durante o evento, o presidente Fernando Collor de Mello transferiu temporariamente a capital federal para o Rio de Janeiro. As forças armadas foram convocadas para fazer uma intensa proteção da cidade, sendo responsáveis também pela segurança de todo o evento.


A ECO-92 contou também com um grande número de Organizações Não Governamentais (ONGs), que realizaram de forma paralela o Fórum Global, que aprovou a Declaração do Rio (ou Carta da Terra). Conforme esse documento, os países ricos têm maior responsabilidade na preservação do planeta.


Duas importantes convenções foram aprovadas durante a ECO-92: uma sobre biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas. Outro resultado de fundamental importância foi a assinatura da Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta. A Agenda 21 consiste em um acordo estabelecido entre 179 países para a elaboração de estratégias que objetivem o alcance do desenvolvimento sustentável.


Esse documento está estruturado em quatro seções:

- Dimensões sociais e econômicas;

- Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento;
- Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais;
- Meios de implementação.

Rio+20

Rio+20 é o nome da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho de 2012. Participaram líderes dos 193 países que fazem parte da ONU.


Objetivo

O principal objetivo da Rio+20 foi renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra. Foi, portanto, uma segunda etapa da Cúpula da Terra (ECO-92) que ocorreu há 20 anos na cidade do Rio de Janeiro.

Principais temas que foram debatidos:

- Balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente; 
- A importância e os processos da Economia Verde; 
- Ações para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta; 
- Maneiras de eliminar a pobreza; 
- A governança internacional no campo do desenvolvimento sustentável.

Resultados da Rio+20

Infelizmente o resultado da Rio+20 não foi o esperado. Os impasses, principalmente entre os interesses dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, acabaram por frustrar as expectativas para o desenvolvimento sustentável do planeta. O documento final apresenta várias intenções e joga para os próximos anos a definição de medidas práticas para garantir a proteção do meio ambiente. Muitos analistas disseram que a crise econômica mundial, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, prejudicou as negociações e tomadas de decisões práticas.


PROTOCOLO DE KYOTO
O protocolo de Kyoto foi implantado efetivamente em 1997, quando metas de redução da emissão de gases poluentes foram estabelecidas.

Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.

Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012. O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases.


As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a diminuição da emissão de gases dos países que compõe a União Europeia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%. Países em franco desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e, principalmente, China, não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.


O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de gases do mundo, Estados Unidos, desligou-se em 2001 do protocolo, alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.


As etapas do Protocolo de Kyoto


Em 1988, ocorreu na cidade canadense de Toronto a primeira reunião com líderes de países e classe científica para discutir sobre as mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças climáticas têm impacto superado somente por uma guerra nuclear. A partir dessa data foram sucessivos anos com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registro.


Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), primeiro mecanismo de caráter científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta, além disso, ficou constatado que alterações climáticas são principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de combustíveis fósseis.


Em 1992, as discussões foram realizadas na Eco-92, que contou com a participação de mais de 160 líderes de Estado que assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas.


Na reunião, metas para que os países industrializados permanecessem no ano de 2000 com os mesmos índices de emissão do ano de 1990 foram estabelecidas. Nesse contexto, as discussões levaram à conclusão de que todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas.


Em 1995, foi divulgado o segundo informe do IPCC declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros, isso proveniente das ações antrópicas sobre o clima. As declarações atingiram diretamente os grupos de atividades petrolíferas, que rebateram a classe científica alegando que eles estavam precipitados e que não havia motivo para maiores preocupações nessa questão.


No ano de 1997, foi assinado o Protocolo de Kyoto, essa convenção serviu para firmar o compromisso, por parte dos países do norte (desenvolvidos), em reduzir a emissão de gases. No entanto, não são concretos os meios pelos quais serão colocadas em prática as medidas de redução e se realmente todos envolvidos irão aderir.


O ano que marcou o início efetivo do Protocolo de Kyoto foi 2005, vigorando a partir do mês de fevereiro. Com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca. O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito, pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender créditos de carbono.


Na verdade, o comércio de carbono já existe há algum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava os créditos de carbono ao valor de 1,8 dólares por tonelada, já os programas com consentimento do Protocolo de Kyoto conseguem comercializar carbono com valores de 5 a 6 dólares a tonelada.



Exercícios - “Reuniões mundiais sobre o Meio Ambiente” (5,0)

1) Em que ano foi realizado a Conferência de Estocolmo? (0,25)

   (    ) 1980           (     )  1972                  (     )1975              (    ) 2012

2) Estolcomo é capital de qual país europeu? (0,25)

   (      ) Suécia                   (    ) França                   (     ) Itália                (     ) Alemanha

3) Após a Conferência de Estocolmo a ONU decidiu então lançar a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente. O que significa a sigla ONU? (0,25)
(    ) Organização das Nações Unidas         (    ) Órgão Nacional da União             (    ) Organização Nacional do Universo

4) Qual foi a reação dos Estados Unidos após essa conferência na Suécia? (0,5)
(   ) Os Estados Unidos da América foi o primeiro a se dispor a reduzir a poluição na natureza.
(   ) Decidiram reduzir por um tempo com as atividades industriais.
(   ) O país contou com a liderança do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e foram feitos estudos sobres as condições da natureza, denominado "desenvolvimento zero".
(   ) Todas as alternativas estão corretas.

5) Quantas instituições governamentais e não governamentais e países participaram das discussões na Conferência de Estocolmo? (0,5)

(    ) 100 instituições e 50 países.
(    ) Mais de 400 instituições e 113 países.
(    ) 113 instituições e mais de 400 instituições.

6) A ECO-92 ou Rio-92 ocorreu em qual cidade brasileira? (0,25)

 (   ) São Paulo    (   ) Rio de Janeiro       (   ) Belo Horizonte      (   ) Curitiba        (   ) Brasília

7) A ECO-92 contou também com um grande número de Organizações Não Governamentais (ONGs), que realizaram de forma paralela o Fórum Global, e aprovaram um documento onde os países ricos têm maior responsabilidade na preservação do planeta. Qual o nome desse documento?
(0,25)

(    ) Carta da Terra        (   ) Carta do Meio Ambiente          (    ) Carta do Brasil              (    ) Carta do Bem   

8) Rio+20 é o nome da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho de 2012. E contou com países da ONU, cerca de: (0,5)


 (     ) 193 países            (     ) 183 países            (     ) 200 países                      (     ) 153 países


9) Assinale a alternativa que demonstra o principal objetivo da Rio+20: (0,5)


(    ) Foi renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra.

(    ) Realizar objetivos claros para melhorar a economia dos países pobres.
(    ) Criar uma carta da Terra para que os países ricos tenham maior responsabilidade social e cultural.
10) Qual foi o resultado da Rio + 20? (0,25)

(   ) Infelizmente o resultado da Rio+20 não foi o esperado.

(   ) Felizmente o resultado da Rio+20 foi o esperado.

11) O protocolo de Kyoto foi implantado efetivamente em 1997, quando metas de redução da emissão de gases poluentes foram estabelecidas. Em qual país ocorreu essa reunião? (0,25)

(     ) Coreia do Sul                (    ) Coreia do Norte                (   ) Japão                (    ) China               (    ) Índia

12) Na reunião, muitos países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases. Quantos países assinaram o documento em Kyoto?
(0,25)

(     ) 80 países            (    ) 70 países           (   ) 84 países             (    ) 89 países          (    ) 90 países

13) Quais são os principais objetivos do Protocolo de Kyoto? (1,0)
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sexta-feira, 26 de junho de 2015

2º ANO - QUESTÕES SOBRE CIDADE SUSTENTÁVEL E DESENVOLVIMENTO URBANO

(Vídeo - Desafios da cidade)

1) Qual é a função do Plano Diretor?

a) (   ) Um plano que oferece o direcionamento de uso e ocupação do solo das cidades.
b) (   ) Planejar a criação de hortas na cidade apenas.
c) (   ) Plano que oferece financiamento as famílias para a construção de casa.

2) O que significa Estatuto da cidade?

a) (   )Lei das cidades criada em 2001.
b) (   ) Lei criada por cada município desde 1960.
c) (   ) Lei promulgada desde 2013 pela presidente  Dilma Rousseff.



3)Quais são os desafios da cidade?
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(Slides – Cidade Sustentável)

4)Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) sobre as seguintes afirmações:
(    ) O planeta possui mais de 1 bilhão de veículos atualmente.
(    ) Em 2050, o número  de veículos ultrapassará 2 bilhões, trazendo consequências graves e diretas para a mobilidade, saúde, meio ambiente e economia;
(    ) Florianópolis é a primeira capital do Sul do país a implantar o programa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES).
(    ) Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) mostra que o Brasil está regredindo em diversas áreas ambientais, sociais e econômicas.


5) A população residente no litoral, saltou de 34,3 milhões para 45,7 milhões. Quais são as consequências para essa população no futuro? Assinale a alternativa correta:

a) (   ) Com os efeitos da mudança climática o aumento do nível do mar em decorrência do degelo dos polos pode afetar essas populações.

b)(   ) Com a emissão de dióxido de carbono  na atmosfera causará mudança climática, previsto por cientistas, prejudicando a camada de ozônio afetando a respiração dessas populações apenas.

Desafios da cidade: Sala de notícias (Canal Futura)


terça-feira, 23 de junho de 2015