Entre 2000 e 2010, a proporção de diminuição da vegetação florestal (-7,2% ou 254.200 km2) foi equivalente à perda na área de pastagem natural (-7,7% ou 158.700km2). Diferentemente do período de comparação anterior, de 2010 para 2012 a perda percentual de área de pastagem natural (-7,8% ou 149.670 km2) foi quatro vezes maior que a área de vegetação florestal (1,8% ou 59.230 km2).
Considerando todo o período (2000 a 2012), o maior incremento foi observado nas pastagens plantadas (336.240 km2 ou 54,4%), seguido das áreas agrícolas (117.440 km2 ou 29,4%). As pastagens naturais foram os ambientes que mais perderam cobertura (-308.410 km2 ou -14,8%), embora em termos absolutos as vegetações florestais também tenham apresentado grande redução (-313.450 km2 ou -8,9%).
Nas áreas florestais, entre 2000 e 2010, a expansão agrícola foi o processo predominante, respondendo por 65% (236.600 km²) do desflorestamento, seguido pela expansão das pastagens plantadas (35% ou 127.200km²). Nas pastagens naturais, tanto a expansão agrícola (89.500 km2) quanto a expansão das pastagens plantadas (89.780 km2) foram responsáveis pela redução da cobertura, já que cada um dos processos apresentou taxa de 48%.
No período 2010-2012, a expansão agrícola novamente foi a responsável pela maior parte do desflorestamento (68% ou 77.520 km2), seguido pela expansão das pastagens plantadas (28% ou 32.120 km2). Estes dois processos também foram os principais responsáveis pela redução das pastagens naturais, sendo que a expansão agrícola respondeu por 65% (101.710 km2) desta alteração, contra os 48% do período anterior, o que representa um incremento significativo. A expansão de pastagem plantada foi responsável por apenas 32% (50.240 km2) da retração das pastagens naturais.
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