sexta-feira, 19 de maio de 2017

Buraco das Araras


Vídeo criado no Programa Cine Sesi no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) em Jardim/MS. O vídeo representa um dos lugares mais fascinantes de Jardim que é o Buraco das Araras, localizado numa fazenda próxima ao Balneário Municipal de Jardim.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Desafio OBG (Olimpíada Brasileira de Geografia) no Google Forms

Os estudantes das escolas E.E. Ester Silva e E.E. Alziro Lopes realizaram o desafio da OBG na sala de tecnologia.

Foram criadas perguntas relacionadas a olimpíada no Google Forms pelo Professor Formador de Ciências Humanas Francis Torres da CRE 7 (Coordenadoria Regional de Educação de Jardim). Os estudantes puderam testar o conhecimento geográfico.

Parabéns aos envolvidos: direção escolar, coordenação pedagógica, professores de geografia e principalmente aos estudantes. O desafio continua para manter os estudos e focados para prova!!!







sexta-feira, 5 de maio de 2017

Desafio OBA com os estudantes do projeto "Telescópios Interestelares" na E.E. Antônio Pinto Pereira

Na sexta-feira (05/05/2017), no período noturno, o professor formador de Ciências Humanas Francis Torres esteve na escola APP para aplicar um desafio aos estudantes.

Foi criado no Google Forms um desafio online sobre a Olimpíada Brasileira de Astronomia para que os estudantes se familiarizem com a prova da OBA, que será aplicada dia 19/05/2017 na escola. E para estimular o ensino de ciências foi doado pela CRE (Coordenadoria Regional de Educação de Jardim) um material do astrônomo Carl Sagan.

O projeto "Telescópios Interestelares" tem o professor Alex como responsável, e os estudantes realizam encontros na escola para fazer observações astronômicas e dialogar sobre a ciência astronômica. Foi realizado nesta noite diversas atividades ligada a Astronomia, como observações a lua e ao planeta Júpiter, e lançamentos de foguetes.


 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Trecho do livro "O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS" de Carl Sagan

"Vamos agora imaginar Frederick Bailey em 1828 – um menino afro- americano de dez anos, escravizado, sem direitos legais de espécie alguma, havia muito arrancado dos braços da mãe, vendido entre os remanescentes esfarrapados de sua família extensa como se fosse um bezerro ou um pônei, enviado a uma casa desconhecida na cidade estranha de Baltimore e condenado a uma vida de trabalhos pesados, sem nenhuma perspectiva de alívio.
  
Bailey foi trabalhar na casa do capitão Hugh Auld e sua esposa, Sophia, mudando-se da plantação para a agitação urbana, do trabalho no campo para o trabalho doméstico. Nesse novo ambiente, ele se deparava todos os dias com letras, livros e pessoas que sabiam ler. Descobriu o que chamava “o mistério” da leitura: havia uma conexão entre as letras na página e o movimento dos lábios do leitor, uma correlação quase de um para um entre os rabiscos pretos e os sons pronunciados.

Sub-repticiamente, ele estudava na Cartilha Webster do pequeno Tommy Auld. Memorizava as letras do alfabeto. Tentava compreender os sons que elas representavam. Finalmente, pediu a Sophia Auld que o ajudasse a aprender. Impressionada com a inteligência e a aplicação do menino, e talvez desconhecendo as proibições, ela aquiesceu. Quando Frederick já estava soletrando palavras de três e quatro letras, o capitão Auld descobriu o que estava se passando. Furioso, mandou Sophia parar com as lições. Na presença de Frederick, ele explicou: Um preto deve saber apenas obedecer ao seu senhor – deve cumprir as ordens. O conhecimento estragaria o melhor preto do mundo. Se você ensinar esse preto a ler, não poderemos ficar com ele. Isso o inutilizaria para sempre como escravo.

Auld repreendeu Sophia dessa maneira, como se Frederick Bailey não estivesse na sala com eles, como se o garoto fosse um pedaço de madeira. Mas Auld tinha revelado a Bailey o grande segredo: “Eu agora compreendia [...] o poder do homem branco de escravizar o homem negro. A partir daquele momento, eu compreendi qual era o caminho da escravidão para a liberdade”.

Sem mais ajuda da agora reticente e intimidada Sophia, Frederick encontrou maneiras de continuar a aprender a ler, inclusive conversando com os colegiais nas ruas. Depois ele começou a ensinar seus colegas escravos: “Suas mentes estavam famintas [...]. Eles estavam fechados na escuridão mental. Eu lhes ensinei, porque esse era o prazer da minha alma”.

A capacidade de ler desempenhou um papel-chave na fuga de Bailey para a Nova Inglaterra, onde a escravidão era ilegal e os negros livres. Mudou o nome para Frederick Douglass (em homenagem a uma personagem de The lady of the lake, de Walter Scott), esquivou-se dos caçadores de gratificações que perseguiam os escravos fugidos e tornou-se um dos maiores oradores, escritores e líderes políticos na história norte-americana. Durante toda a sua vida, ele teve certeza de que a alfabetização fora o caminho para a liberdade."